Psittacus

2a. SÉRIE – PESQUISANDO O SUJEITO

Aluno(a) …………………………………………………………………………………………………  No…..  2a. série ………..

ATENÇÃO

 

TAREFA PARA 2ª. SÉRIE

 

Não será necessário copiar o texto. Existem nele 9 (nove) verbos em destaque. Numa folha de caderno, com capricho, copie os nove números e, diante de cada um deles, coloque seu respectivo sujeito, fazendo-lhe a classificação (simples, composto, indeterminado, oculto).

 

Entregue sua tarefa no dia 9 de março – quinta-feira. Ela será recolhida no período de aulas. Coloque seu nome completo e número no cabeçalho.

Cultura, corpo e subjetividade: a busca constante pela perfeição na atualidade

(Martha S. L. da Silva e Ângela F. Baía)

Emagrecer parece ser uma das grandes preocupações da humanidade. O discurso da beleza confunde-se(01) com o da saúde. Os esteticistas e a indústria da beleza apropriam-se(02), com frequência, de tal discurso, classificando-o como “médico”. Esse sacrifício vivenciado pelas mulheres, na contemporaneidade, na tentativa de se manterem próximas ao chamado padrão de beleza, nos faz lembrar(03) o Mito de Procusto. Nele, existe um relato no qual os gregos, que tramitavam entre as cidades de Atenas e Mégara, se deparavam com um bando de salteadores liderados por Procusto. Esse bando tinha uma característica cruel que o marcava: obrigava(04) os viajantes a se deitarem na “cama do castigo” feita por Procusto. Essa cama tinha uma medida exata. Se a pessoa fosse maior, teria suas pernas e pés mutilados e se fosse menor seria esticada; todos teriam(05) de caber no tamanho exato da cama, mesmo que isso lhes custasse a vida.

O Mito de Procusto é muito interessante, por isso resolvemos utilizá-lo(06) como ilustração, pois viver com a diferença não é uma experiência aceitável na nossa cultura. Assim como esse bando de salteadores, também possuímos um senso de julgamento, que, muitas vezes, mutila(07) o ser humano, quando não fisicamente, por vezes psicologicamente. Ao construir a cama do castigo, o objetivo de Procusto foi o de acabar com as diferenças, colocar todos dentro de um mesmo padrão. Se sobrar, corta-se. Se faltar, estica-se.

Tal intolerância está cada dia mais presente. Com isso, as mulheres contemporâneas estão sendo submetidas a essa “cama de Procusto” atual. Podemos dizer que a mídia tem sido o Procusto dos séculos XX e XXI. Isso porque ela dita um modelo de beleza, exigindo da mulher a busca incessante pela boa forma e mostrando-lhe a necessidade de manter-se eternamente jovem […]. Enquanto pobres enfrentam(08) a luta para conseguir alimento, visando ao seu sustento, ricos vivem em busca de dietas e de remédios para emagrecer. “No final do século XX, ser gordo não representa mais saúde e prosperidade. Sê-lo representa descuido, que exige(09) ajuste ou disfarce, seja em nome da saúde ou da beleza.”

(Adaptado do artigo disponível em: <https://psicologado.com/atuacao/ psicologia clinica/cultura-corpo-e-subjetividade-a-busca-constante-pelaperfeicao- na-atualidade>.