Psittacus

2a. SÉRIE – TAREFA 3 – AGOSTO

Aluno(a) …………………………………………………………………………………………………….. 2ª. série

TAREFA 3

ENTREGAR ATÉ O DIA 25 DE AGOSTO (QUARTA-FEIRA) – com seu nome completo – como ANEXO – pelo World.

EVITE ENVIAR PELO WHATSAPP – POR FAVOR

O QUE É PARA FAZER?

Diante de cada verbo, você  irá colocar V.T.D. se ele for transitivo direto. V.T.I. se for transitivo indireto. V.T.D.I. se for transitivo direto e indireto. INTRANS. se for intransitivo e V.L. se for verbo de ligação. Se tiver dúvida, consulte um dicionário.

Mundo virtual: espelho do mundo real

O pai de um adolescente me enviou (…………..) um e-mail há poucos dias em que relatou (…………….) estar incomodado com o fato de o filho ter, no grupo de amigos do Facebook, a maioria dos seus professores. Ele argumenta (……………) não achar adequado o relacionamento de docentes e discentes nas redes sociais e defende a tese de que é preciso “separar as coisas”. Como esse leitor escreveu para compartilhar sua inquietação e também para saber (……………..) o que penso sobre isso, resolvi aproveitar o caso para a coluna.

As redes sociais estão aí, com força total, para quem quiser ver e acessar, e fechar os olhos para esse fenômeno ou atribuir (…………….) a elas uma força maligna não são estratégias interessantes. Mesmo os adultos que não apreciam (……………..) essa ferramenta precisam entender minimamente como ela funciona, principalmente os que têm filhos.

Como o Orkut praticamente já partiu desta melhor há algum tempo, o Facebook conquistou um lugar cativo na rotina dos internautas. Segundo pesquisa recente, divulgada pelo site folha.uol, o Brasil ultrapassou a Índia e alcançou a segunda posição na lista dos países com maior número de usuários no Facebook. São quase 50 milhões de pessoas que usam essa rede social, para os mais variados fins.

Como toda ferramenta tecnológica, a rede social, seja o Face ou qualquer outra, pode ser benéfica ou maléfica; tudo vai depender (…………….) do uso que se faz dela. As máquinas estão cada vez mais modernas e surpreendentes, mas somos nós que acionamos (……………..) os botões. Entretanto, crianças e adolescentes ainda não têm maturidade suficiente para reconhecer o que pode ser nocivo para suas vidas. E é nessa hora que entram os adultos responsáveis por eles.

Sou usuária da Face há pouco mais de um ano e devo confessar que tenho muito apreço por essa rede social e a uso com frequência; em minha lista, com pouco mais de 1000 “amigos”, há centenas de alunos e ex-alunos.  Uso minha página para divulgar meu trabalho de blogueira/escritora/palestrante, para escrever poemas, para fazer indicações de leitura, para me informar,  para manter contato com pessoas do meu círculo afetivo e profissional ou simplesmente para me distrair com as diversas formas de entretenimento que existem (……………) por lá.  Jamais postei ou compartilhei textos, imagens e/ou vídeos preconceituosos, ofensivos, de mau gosto.

“Dize-me o que curtes, comentas e compartilhas no Face e eu direi quem tu és”. Pode parecer um exagero, mas é verdade. Nossas páginas nas redes sociais são um retrato da nossa alma, são um espelho das nossas atitudes no mundo real. Por isso, é fato que nós professores, quando temos (…………….) alunos em nossos contatos, precisamos ficar atentos à nossa postura no mundo virtual. Somos seres humanos falíveis, é claro, longe de estarmos em um altar, mas, mesmo que isso pese sobre os nossos ombros, é preciso admitir (……………) que somos referência e que existem olhares mirando nossos exemplos. Penso que esse seja o motivo para o pai que entrou em contato comigo estar inquieto. Ele explicou que viu imagens de apologia à bebida na página de um professor e não gostou.

Seria leviano de minha parte julgar um colega; aliás, julgamentos são sempre levianos porque os fazemos no calor da hora ou movidos pelos nossos valores, que às vezes são diferentes dos valores alheios.  Da mesma maneira, não posso rotular esse pai como um “careta”, como algumas pessoas com quem dividi essa questão fizeram.

Agir com equilíbrio, nesse caso e em tantos outros da nossa vida, é a escolha mais sensata. Não concordo (………………) com a tese de que professores e alunos não possam manter contato pelas redes sociais; pelo contrário. Essa relação virtual pode ser até benéfica para o processo de aprendizagem, uma vez que estreita laços e promove a interação no mundo real.

                Todavia, como adulta, tenho a responsabilidade de ser a mais prudente nessa história. Mesmo que ninguém tenha nada a ver com a minha vida longe do tablado, imaginar que crianças e adolescentes podem se influenciar pelo que propago nas redes sociais deve ser um fator importante para eu levar em consideração.

Há uma brincadeira muito antiga chamada “Siga o mestre”. Nela uma pessoa determina (……………..) que movimentos o restante do grupo irá fazer. Alunos não têm o compromisso de nos “seguir” quando estivermos fora da sala de aula, mas é prova de bom senso não esquecer que eles podem querer fazer isso.

Lu Oliveira – O Diário – Mgá